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MARIA HELENA CAMPOS PEREIRA
( Brasil – Minas Gerais )
Maria Helena é mineira de Vila de Aldeia, município de Conselheiro Pena, Minas Gerais, filha de Moacyr de Oliveira Campos e Izabel Evaristo de Oliveira.
Iniciou sua vida profissional e estudantil na cidade de Itabirinha - MG. Pedagoga, Mestre em Educação em Havana – Cuba e Doutora Honoris Causa em Ciências da Educação, título recebido na sede das Academias de Letras do Rio de Janeiro. Cursou as disciplinas de doutorado em Lisboa e na Ilha da Madeira na cidade de Funchal, Portugal.
Fundadora Imortal Correspondente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores — CLAPTCTC/ES NA Serra/ES. Membro das Academias de Letras de Minas/BH, Congonhas/MG; Academia Valadarense de Letras – AVL de Governador Valadares/MG e da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil/AJEB/MG. Professora de Graduação e Pós-graduação com matérias pedagógicas na Unipac/GV e trabalhou com Metodologia do Trabalho Científico nos cursos de Enfermagem nas Faculdades Integradas de Patos – FIP/PB.
Homenagens: medalhas, placas, certificados, troféu .
Livros de poesia, documentários, artigos e coautora de revistas científicas, literárias e coletâneas. Amante da literatura com composições diárias de trovas, poemas e haicai, que são publicadas em seu status. Estilos literários: Realista, modernista, ambientalista e romântica.
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ANTOLOGIA DE ACLAPPTCTC Neotrovismo 44 anos. Clério José Borges, Org. Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2024. 226 p. ISBN 978-65-01-00460-0
No. 10 363
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
IPÊ DO BRASIL
Tens altura adequada
robusto também tu és
a cor é inusitada,
com virtude das marés!
Tuas flores são de ouro,
não é uma florada qualquer
parece o cabelo louro
daquela linda mulher!
Tu tens sabor de mel!
Exuberante como sol
a pompa de menestrel
e o brilho do girassol!
Vejo que és magistral,
tuas flores prolifera,
teu jeito de ser é real,
um brilho na primavera.
Campos de cor amarela,
lindo, com flores mil
parece uma aquarela,
mas é o Ipê do Brasil.
O outono vai chegando com todo o seu rigor, um
período de colheitas, mas as folhas a cair e frutos a colher.
Toda florescência domina o ambiente e as pérolas
de outono vão surgindo, com todo seu esplendor.
Muito mistério Senhor!
POETAS E ESCRITORES BRASILEIROS. Antologia. Clério José Borges (Org.) Vitória, Espírito Santo. Editora Canela Verde, ACLAPTCTC, 2020. 290 p. ilus.
ISBN 978-65-991059-9-0-6 No. 10 898
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
CULTURA E ÉTICA UNIVERSAL
Todo dia um fato novo, já não sei o que dizer
Passo a vida planejando o que se pode fazer
O nosso mundo é lindo! Sol, lua, terra e mar,
O amor em qualquer língua, o mundo todo ouvirá.
O mundo com tanta beleza vive agressões à natureza
São queimadas e guerras frias, agressões e covardias
O nosso mundo é lindo! Sol, lua, terra e mar
O amor em qualquer língua, o mundo todo ouvirá.
Entre fardas e sorrisos, no plano da emoção
Abaixo as armas de coração os girassóis sobreviverão
Com o mundo todo cantando esta canção:
Em cada canhão um flor, em cada farda um bom humor
O nosso mundo é lindo! Sol, lua, terra e mar
O amor em qualquer língua, o mundo todo ouvirá.
O saber ambiental é cultura é consciência.
Todos nós somos irmãos em busca de sobrevivência.
O nosso mundo é lindo! Sol, lua, terra e mar.
O amor em qualquer língua, o mundo todo ouvirá.
O nosso mundo é lindo. Homens, plantas, animais.
Com amor no coração, vive-se mais emoção
Felizmente, cada dia, vem com um entardecer
É sinal que o novo dia, voltará a sobrevier.
O nosso mundo é lindo! Sol, lua, terra e mar
O amor em qualquer língua, o mundo todo ouvirá.
AUTOCINESIA
Nesse mundo de problemas
Vivo sempre em um dilema
Será vida ou será morte
Prefiro contar com a sorte.
Pessoas invejam atoa
E vivem de ego que enjoa
Sabe lá o que querem da vida
Só sei que meu dia é de lida.
Entrelaçado coam poesia
Vivo em autocinesia
Mas, o importante é respirar
E o mundo recuperar.
A metáfora é euforia
De um ser filosofia
Que vive sempre a imaginar
Poder o mundo humanizar.
Não sei se é anestesia
Mas envolve analgesia
Parece ser amnésia
Que riam com poesia.
Tudo isso sé melodia
Em busca de harmonia,
Convivência e sinfonia
Neste mundo de poesia.
VOCÊ É MAR, EU SOU TERRA
Você é brisa que vem do mar
Eu sou o sopro que fez você andar
Na terra ardente que acosta o oceano
És um vento forte, mas nem diz te amo
Eu sou a folha que murchou com o sol
Que abrasa a terra, mas que é sem igual.
Sou abrasadoura, desafiadora, porém alto-astral.
A areia fina que sempre se afina no essencial
Você é imenso e grandioso
Com a rebeldia de um maremoto.
Eu sei lá, sou fina flor a se rebelar,
Que sempre sonhou com um linda a-mar
A flor da terra que não soube ousar
Se enfeitava toda, mas não sabia cantar
Percebia de longe o vulto sombria no ar
Um recife altivo, longe de se alcançar.
A vida é mesmo assim, um mar é outro é terra.
Quando se encontram podem equilibrar
A nos desencontros, água voa no ar.
A neblina é fina, às vezes lágrimas de mar.
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Página publicada em abril de 2025.
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